Paulo Henrique Lima, fundador do Coletivo Direito Popular, atua na ocupação da reitoria da UERJ
No sábado (27) durante a ocupação da Reitoria da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Paulo Henrique Lima, fundador do Coletivo Direito Popular e procurador da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB/RJ, desempenhou um papel fundamental na mobilização dos estudantes. A ocupação foi motivada pela insatisfação das mudanças nos critérios de bolsas e auxílios de permanência estudantil, que afeta diretamente os discentes que possuem dificuldades financeiras.
Infelizmente, como resposta, os alunos receberam diversos ataques aos seus direitos civis e necessidades básicas, sendo impedido a entrada de alimentos e medicamentos, além do impedimento da entrada de advogados para defesa dos estudantes. Com isso, a atuação direta do Coordenador-Geral, Paulo Henrique, foi essencial na defesa dos direitos humanos dos manifestantes e na garantia de que as devidas prerrogativas da advocacia fossem respeitadas durante todo o processo de negociação entre os estudantes e a administração da universidade.
O Coletivo Direito Popular deixa claro seu apoio à ocupação estudantil como uma resposta legítima à imposição autoritária da reitoria da UERJ e de quaisquer medidas que aprofundam as desigualdades e prejudicam os alunos em situações de vulnerabilidade social e econômica.

Atuantes do Coletivo Direito Popular recebem homenagem na Câmara Municipal de Niterói
Na manhã desta sexta-feira (2), um importante evento marcou a trajetória do Coletivo Direito Popular. Na Câmara Municipal de Niterói, ocorreu uma cerimônia de entrega de homenagens ao movimento do Coletivo Direito Popular, seus colaboradores e aliados, em um evento promovido pela vereadora Benny Briolly.
No evento, foram entregues medalhas aos advogados que ocupam espaços na OAB, atuando na luta pela defesa dos Direitos Humanos. Dentre os que receberam as medalhas de honraria estão: o presidente da Comissão de Direito Anti-Discriminatório da OAB/RJ, Carlos Alberto; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, José Agripino; a Secretária-adjunta da presidência da OAB/RJ, Mônica Alexandre; e o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ, Rafael Borges. Ademais, o fundador do Coletivo Direito Popular e atual Procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Paulo Henrique Lima, teve a honra de receber a medalha João Batista Petersen Mendes, concedida àqueles cidadãos que se destacarem na luta pelos direitos humanos e ambientais.

Também foram entregues moções aos colaboradores do Coletivo, que atuam nas duas frentes que compõem o movimento: o Pré-vestibular Social Dr. Luiz Gama — onde podemos destacar os coordenadores Caio Lima, Mariana Olaya e Talita Silva — e a Clínica de Assistência Jurídica Popular Esperança Garcia, que conta com os coordenadores Breno Soalheiro e Tamires Costa.
A cerimônia de homenagem foi um marco para o Coletivo e para todos que apoiam a militância desse movimento, onde houve reconhecimento de sua atuação no Município de Niterói. Desde 2018, o Coletivo Direito Popular promove ações com o intuito de avançar na luta pela garantia dos direitos humanos, buscando sempre como princípio a materialização dos discursos, através de espaços abertos à discussões e debates que propiciam importantes reflexões acerca da constante luta pela igualdade.
Coletivo Direito Popular promove a 1º edição Festival Cultura Cidadã, Educação e Meio Ambiente, em parceira com a Prefeitura Municipal de Niterói
No último sábado (03), em parceria com a Prefeitura Municipal de Niterói e o Quilombo do Grotão, o Coletivo Direito Popular promoveu um dia repleto de atividades na primeira edição do Festival Cultura Cidadã, Educação e Meio Ambiente.
O evento, que ocorreu na Praça do Engenho do Mato, teve início com um especial café da manhã de abertura e seguiu com uma caminhada pela trilha “Caminho de Darwin”, guiada pelo Instituto Nacional de Ensino (INE). O dia foi marcado por importantes atividades culturais, como roda de capoeira, círculo de conversa sobre Cultura e Direitos Humanos, roda de conversa sobre intolerância religiosa, oficina de trança, oficina de produção de berimbau, roda de samba e apresentação de rap. A programação terminou com um baile charme, que movimentou todos que estavam por lá.
A atividade proporcionou um dia especial, de contato com a natureza, diversão, debates e reflexões sobre temas essenciais na conjuntura social, como o da luta pela garantia dos Direitos Humanos. Com a participação da população, o evento se mostrou com grande impacto para a efetiva democratização da cultura, levando ações como essas a espaços públicos.
Você pode conferir como foi o festival através do link do nosso Instagram.