O coletivo surgiu em 2018 e tem como princípio materializar os discursos críticos da esquerda, defender de maneira irrestrita os interesses dos povos periféricos, garantir um olhar e uma prática interseccional e uma leitura antipunitivista.
Justamente por lutar pela emancipação da periferia e defender a visão do direito como um instrumento de mudança social, acreditamos que por meio da assistência jurídica popular e por meio de uma linguagem acessível que dialogue diretamente com a periferia, podemos alterar as barreiras socias presentes no mundo jurídico.
Acreditamos que o saber produzido na academia não pode se distanciar da prática, afinal, o saber deve estar “sujo no mundo”. Diante disso, o nosso trabalho é para além do prédio da Faculdade de Direito da UFF. Temos como proposta dialogar diretamente com a periferia por meio da Clínica de Assistência Jurídica Popular Esperança Garcia e o Pré-vestibular Social Dr. Luiz Gama.
O Pré-Vestibular Social Dr. Luiz Gama é uma das frentes de atuação do Coletivo Direito Popular, movimento social que luta em defesa dos negros e das periferias a partir de uma leitura crítica dos Direitos Humanos, baseada na materialização dos discursos críticos, através da prática emancipatórias do povo periférico. Somos o maior pré-vestibular do Estado do Rio de Janeiro, inteiramente gratuito e vinculado à Faculdade de Direito da UFF e à UERJ.
A Clínica de Assistência Jurídica Popular Esperança Garcia é um projeto desenvolvido pelo Coletivo Direito Popular, que busca criar um diálogo entre a UFF e as periferias de Niterói para promover a defesa dos direitos humanos. A clínica é composta por advogados, alunos da graduação, mestrandos e doutorandos, que buscam questionar a manutenção da ordem social por meio do conhecimento jurídico e da reflexão crítica.
Esse espaço visa alcançar e dialogar com a periferia, tendo em vista reconhecer as experiências diversas que atravessam as comunidades no que tange o tema da religião. No atual momento, partimos de todas as pessoas que se consideram cristãs para estarem entoando louvores e orações, mas também discutindo temas que tocam a política e a sociedade que os cercam como intolerância religiosa entre outros.